quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Setembro, o primeiro mês do #agoravai

Nunca fui magrinha. Tenho o tal do biotipo das brasileiras - coxa grossa, bunda grande - e sou baixinha. Pesar 88 quilos tendo 1,58m era o pesadelo mais medonho da minha vida. Eu vivia me escondendo de todos e da vida, deprimindo cada dia mais dentro da minha casa ou lá na casa da minha mãe. Quanto mais triste ficava, mais comia e, claro, mais crises de retocolite eu tinha. Havia me separado, estava fazendo trabalhos de freelancer, raramente aceitava convites dos amigos para sair.
O tratamento da retocolite fez sumir cinco quilos logo de cara e me devolveu energia novamente, me motivando a mudar de verdade.
Eu estava viva!
Nessa mesma época apareceu uma proposta de trabalho que veio de encontro ao meu desafio: tocar o marketing de um espaço de estética e beleza. E pela primeira vez na vida eu tive contato com técnicas e tecnologias que iam muito além da drenagem.
Com o trabalho da nutricionista veio a restrição: tive que dar tchau para 90% do glúten que eu ingiro. Para quem não sabe, o glúten é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias, e está presente em todos os produtos que levam trigo, cevada, centeio ou malte. Ou seja, pães, bolos, biscoitos, macarrão, alguns doces e até mesmo a cerveja têm glúten.
Passei a controlar o que comia e, principalmente, a ler rótulos. Produtos sem glúten são mais caros e não é em qualquer mercado ou lojinha que se encontra alguma opção. Fui atrás de indicações e descobri coisas horrorosas, como o pão de feijão preto e o de cará com amaranto, de uma padaria artesanal, e outras deliciosas, como o macarrão feito a base de farinha de milho. Também tive que trocar o arroz branco pelo parbolizado porque o integral poderia acelerar o trato intestinal (e quem tem retocolite sabe que acelerar o trato intestinal não é bom negócio).
Nesse intervalo passei a comer o pão Light 7 Grãos da Nutrella, que tem 33 calorias por fatia, e a usar o requeijão light. Inclui leite desnatado no café da manhã, e passeia usar açúcar mascavo. Para o outro cafezinho do dia, optei pelo adoçante. Passei a ingerir menos cafeína ao longo do dia e meu ritmo acelerado e descontrolado passou a andar de acordo com minhas mudanças.
Nesse período passei a caminhar sem o cachorro. Precisava de foco e como o Costela dá três passo, para, cheira e volta pra trás, senti que era a hora de aumentar o meu ritmo.
Convenci uma amiga e assim começamos a andar juntas, pela manhã, por cerca de 40 minutos em ritmo forte.
Ingerir menos calorias e associar a uma atividade física deu resultado!! Rompi a barreira dos 80 quilos e vi a balança da nutricionista apontar 78,1!! Os tratamento estéticos, como a carboxiterapia, endermologia, Heccus e drenagem a laser ajudaram bastante também.
A autoestima está voltando aos poucos e roupas que sequer passavam pelas coxas agora entram. Adotei o lema "Deus é justo, mas minha calça é mais" e segui em frente.
E vê se não me segura porque #agoravai!!

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