quinta-feira, 24 de outubro de 2013

De corpo e alma leves

bambuterapia com duas hastes
Já contei pra vocês que faço tratamentos com uma fisioterapeuta dermato-funcional? A profissional que me assiste, dra. Regina Jorás dos Santos, trabalha com vários procedimentos e tratamentos estéticos, além de aplicar acupuntura também. 
Ela trata o global, o seja, dependendo do meu estado de espírito, da minha disposição ou necessidade, ela define o tratamento.
Ultimamente tenho feito sessões de drenagem e carboxiterapia. Para quem não conhece é um procedimento estético não cirúrgico, que consiste na injeção de CO2 medicinal sob a pele para a eliminação de gordura localizada, celulite, flacidez e estrias. O gás age melhorando a circulação celular e a oxigenação dos tecidos, além de estimular o metabolismo celular sem agredir o organismo.
A dra. Regina coloca, em média, um litro de gás em cada sessão. Dói, incomoda, no primeiro dia a gente fica inchada (pra não dizer inflada), mas vale a pena. Quando aplicado na região do abdômen, a barriga praticamente seca!
Hoje, além das picadinhas ela também fez outro procedimento: a bambuterapia.
Tola, eu achava que essa técnica servia apenas para massagem relaxante. Hoje vi na pele que não!
Ela utiliza dois tipos de hastes de bambu - uma mais grossa e duas bem fininhas - para fazer as manobras e, assim, tratar celulite, flacidez e gordura localizada, já que ao mesmo tempo drena, tonifica e energiza a região tratada.
Isso tudo é muito legal, dá uma sensação imensa de bem estar, mas tem um porém aí: de nada adianta fazer mil procedimentos estéticos se eu não fizer a minha parte. Ou seja: não adianta nada eu ter dois litros de gás carbônico na minha barriga e me entupir de doces, que vão fermentar e me deixar inchada e depois virarão gordura localizada.
Eu já sumi com dez quilos desde agosto. Imaginem se eu não tratar e não praticar atividades físicas como a coisa toda ficaria: tudo flácido e caído!!! kkkkkkk
Esse passo de procurar ajuda estética é um aliado na busca da autoestima perdida. Aliás, uma dica muito importante é se manter sempre bonita, cabelo arrumado, perfumada. Use um hidratante cheiroso, um baton, coloque seus acessórios e sinta-se bem. 
Sem isso, de nada adianta perder 30 quilos, usar roupas de grife e não ter a autoestima e o amor próprio em dia, nem a alma leve. 
O fato é que não existe milagre. Tudo depende do nosso esforço, da nossa vontade de mudar. Eu não quero mais me olhar e não me reconhecer. Quero ter um corpo bonito sim, mas antes de tudo uma cabeça sem neuroses e paranoias. Tenho quase 40 anos e quero viver aquilo tudo que puder. Porque, minhas caras, agora vai!! 


Serviço:
Dra. Regina Jorás dos Santos - tel.: 11 3534-9517 


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Eu tô tentando. E você?

Acredite em você
Não é fácil tocar o #agoravai. Tem dias que dá um desânimo absurdo, uma vontade de desistir imensa, uma preguiça interplanetária. Tem dias que eu incorporo o bicho preguiça mesmo.
Isso é pra lá de normal, afinal, não dá pra ser mega feliz sete dias por semana, 24 horas por dia. Essa semana foi mais ou menos assim: a TPM veio com força e com ela a enxaqueca. Não consegui fazer nenhuma atividade física, meu sono desregulou e eu sofri com cólicas.Na verdade essa não foi a primeira vez que a TPM me derrubou nessa fase de mudanças. Mês passado sofri também.
E por que eu estou contando tudo isso? Porque eu sou humana e verdadeira, e porque todas nós temos um momento vulnerável, um ponto de quebra que se não for controlado pode por tudo a perder.
Logo no início da mudança eu comecei a ler sites, blogs, páginas no Facebook que mostravam mulheres saradas, mega competitivas, vitoriosas. Todas se gabavam dos resultados mas nenhuma dizia o quanto era difícil seguir em frente. Nenhuma falava do aspecto psicológico da coisa, de quanto o incentivo de amigos e familiares é importante ou como a perseverança é fundamental para alcançarmos o objetivo.
Imagino que todas devem ter sofrido bastante. Grandes mudanças exigem grandes esforços.
O fato é que ninguém gosta de mostrar o lado fraco, medroso, feio e triste que existe dentro de cada um de nós. É mais fácil desistir, inventar desculpas, criar problemas do que tentar.
Mas eu tô tentando de verdade. Mesmo em dias como o de hoje ou ontem, em que a vontade é de ficar na cama, quietinha, eu continuo tentando.
A chave é acreditar em si, é provar para si mesmo o tamanho da capacidade, da vontade de mudar. O segredo é dar um passo de cada vez, é colocar objetivos realizáveis a médio prazo, é inserir um novo hábito por vez, e ir percebendo a reação do corpo. São pequenas batalhas diárias que trarão o resultado.
Para ajudar, deixo aqui algumas dicas, ou melhor, um mapa do caminho das pedras para quem quer começar um #agoravai.
Vem comigo:

  1. Queira mudar de verdade. Assumir que algo não está legal é o passo mais importante para iniciar uma mudança, assim como estipular um prazo realizável para alcançar um objetivo.
  2. Procure orientação médica e faça uma bateria de exames. De repente há uma disfunção, um colesterol alto ou um outro problema qualquer que necessitam de tratamento. 
  3. Faça reeducação alimentar com o acompanhamento de um nutricionista. Esse profissional vai indicar quais são as combinações e substituições necessárias para cada caso.
  4. NUNCA, JAMAIS tome remédios para controlar o apetite ou acelerar o metabolismo. Você  emagrece rapidamente mas se parar um por mês ganha tudo de volta (pra não dizer em dobro).
  5. Sua saúde está OK mas você sofre de ansiedade? Aposte nas terapias complementares: acupuntura, massagens, meditação, etc. Se o bolso permitir, faça sessões com um psicólogo para entender de onde vem a ansiedade (ou a angustia, ou tudo junto). OBS: eu faço acupuntura toda semana e isso tem me equilibrado bastante.
  6. Beba água. O ideal é beber, pelo menos, dois litros de água por dia. Para ajudar, compre uma garrafa de 1,5l e outra de 500ml e vá tomando ao longo do dia. Aproveite que os dias estão mais quentes e tente ultrapassar essa marca. E, claro, faça bastante xixi, senão não adianta hidratar o corpo e não mandar embora todas as toxinas e excessos.
  7. Mexa-se. Suba as escadas do seu prédio (de casa ou do trabalho) uma ou duas vezes por semana, faça caminhadas de trinta minutos -comece andando 15 minutos e volte. Na semana seguinte faça 20 minutos e assim por diante, de acordo com sua disponibilidade de tempo.
  8. Leia rótulos. Informação é importe: você vai se assustar com as quantidades de sódio, açúcar e gorduras presentes em cada alimento e, com isso, passará a controlar mais facilmente aquilo que come. Dica: substitua os enlatados, industrializados, conservas e embutidos por alimentos frescos e naturais. Isso vale para os temperos também.
  9. Pratique sua fé, seja ela qual for. Pesquisas apontam que pessoas que são praticantes de uma religião têm mais facilidade de encarar dificuldades e mudanças.
  10. Se ame!! Resgate aquilo que há de mais precioso em você, a sua autoestima. Tenha momentos felizes e cultive um tempo para você fazer o que gosta. Coração feliz deixa a cabeça da gente leve.
Dessa forma o #agoravai acontece de forma natural e os resultados aparecem gradualmente. E a gente vai ficando feliz, motivada e acreditando que, sim, agora vai!!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Setembro, o primeiro mês do #agoravai

Nunca fui magrinha. Tenho o tal do biotipo das brasileiras - coxa grossa, bunda grande - e sou baixinha. Pesar 88 quilos tendo 1,58m era o pesadelo mais medonho da minha vida. Eu vivia me escondendo de todos e da vida, deprimindo cada dia mais dentro da minha casa ou lá na casa da minha mãe. Quanto mais triste ficava, mais comia e, claro, mais crises de retocolite eu tinha. Havia me separado, estava fazendo trabalhos de freelancer, raramente aceitava convites dos amigos para sair.
O tratamento da retocolite fez sumir cinco quilos logo de cara e me devolveu energia novamente, me motivando a mudar de verdade.
Eu estava viva!
Nessa mesma época apareceu uma proposta de trabalho que veio de encontro ao meu desafio: tocar o marketing de um espaço de estética e beleza. E pela primeira vez na vida eu tive contato com técnicas e tecnologias que iam muito além da drenagem.
Com o trabalho da nutricionista veio a restrição: tive que dar tchau para 90% do glúten que eu ingiro. Para quem não sabe, o glúten é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias, e está presente em todos os produtos que levam trigo, cevada, centeio ou malte. Ou seja, pães, bolos, biscoitos, macarrão, alguns doces e até mesmo a cerveja têm glúten.
Passei a controlar o que comia e, principalmente, a ler rótulos. Produtos sem glúten são mais caros e não é em qualquer mercado ou lojinha que se encontra alguma opção. Fui atrás de indicações e descobri coisas horrorosas, como o pão de feijão preto e o de cará com amaranto, de uma padaria artesanal, e outras deliciosas, como o macarrão feito a base de farinha de milho. Também tive que trocar o arroz branco pelo parbolizado porque o integral poderia acelerar o trato intestinal (e quem tem retocolite sabe que acelerar o trato intestinal não é bom negócio).
Nesse intervalo passei a comer o pão Light 7 Grãos da Nutrella, que tem 33 calorias por fatia, e a usar o requeijão light. Inclui leite desnatado no café da manhã, e passeia usar açúcar mascavo. Para o outro cafezinho do dia, optei pelo adoçante. Passei a ingerir menos cafeína ao longo do dia e meu ritmo acelerado e descontrolado passou a andar de acordo com minhas mudanças.
Nesse período passei a caminhar sem o cachorro. Precisava de foco e como o Costela dá três passo, para, cheira e volta pra trás, senti que era a hora de aumentar o meu ritmo.
Convenci uma amiga e assim começamos a andar juntas, pela manhã, por cerca de 40 minutos em ritmo forte.
Ingerir menos calorias e associar a uma atividade física deu resultado!! Rompi a barreira dos 80 quilos e vi a balança da nutricionista apontar 78,1!! Os tratamento estéticos, como a carboxiterapia, endermologia, Heccus e drenagem a laser ajudaram bastante também.
A autoestima está voltando aos poucos e roupas que sequer passavam pelas coxas agora entram. Adotei o lema "Deus é justo, mas minha calça é mais" e segui em frente.
E vê se não me segura porque #agoravai!!

Porque mudar é preciso

O início da história
Toda mudança vem de um estalo, ou de uma necessidade. A minha foi necessária (apesar de eu ter tido inúmeros estalos ao longo desses anos). Eu sou a Andréa e vou contar para vocês a história de uma mudança que estou encarando.
Essa história começa quando, um dia, eu me vi com quase 90 quilos. Eu havia descoberto de uma doença autoimune e crônica - a bendita da retocolite - e uma esteatose, a tal da gordura no fígado, de grau dois para três. Ouvi que precisava perder 30 quilos e sugeri uma gastroplastia. Ouvi então que no meu caso a cirurgia não era aconselhável porque mexeria com a porção saudável do meu intestino, deixando a parte "bichada" e inflamada por lá. Ouvi, por fim, o melhor conselho que um médico poderia dar: mude.
Levei uma semana digerindo a ideia. Como seria possível sumir com um terço de mim?
Era julho, ultima semana do mês, quando iniciei meu tratamento para a retocolite. Em dez eu desinchei dois quilos. A inflamação estava começando a ser controlada e os remédios me deram uma energia que há tempos não tinha. Mas como nada é tão simples, a bomba de medicamentos atacou meu fígado. Passeio o dia dos pais mais bege que calcinha de tia velha, mais enjoada que marinheiro de primeira viagem. Pensei seriamente que aquilo não teria fim. Mas teve.
Nesses dias mareada ouvi outro conselho desse médico: procure um profissional de nutrição.
E assim eu fiz. Juntei todos meus exames e resultados e levei para uma nutricionista. A essa altura eu já tinha perdido mais de três quilos, afinal, comer e passar mal havia se tornado rotina. Na primeira consulta a balança marcou 82,9 quilos.
Eu tive que mudar por mim acima de tudo, mas também pelo meu filho, que me via deprimida, doente, fraca e praticamente obesa. Eu havia desistido de mim em todos os sentidos. Eu era uma lagarta eterna em meu confortável casulo escuro.
Só que algo inesperado aconteceu depois da primeira consulta com a nutricionista: eu já não cabia mais no meu casulo.
E é aqui que a história do #agoravai começa pra valer.
Sejam bem vindos! E se quiserem vir junto, venham, porque agora vai!