90 nunca mais

Eu em julho desse ano, com quase 90 quilos, e agora, com 76.

Hoje publiquei uma foto no #agoravai que me alegrou e, ao mesmo tempo, me chocou.
Atingi meu maior peso em julho desse ano, vendo o ponteiro da balança bater quase os 90 quilos e muitos gramas. Eu não ganhei essa carga toda de um dia para o outro. Além da retocolite (que é coisa recente), os maus hábitos, os excessos que aplacavam a ansiedade e aquele tracinho de depressão vinham fazendo com que eu me sabotasse cada dia mais.
Os pratos tinham cada vez mais comida, a cama ficava cada vez mais convidativa, as roupas foram ficando cada dia mais justas e o espelho ficava cada vez mais distante. Eu morri por dentro.
Toda a minha vaidade tinha acabado. O amor próprio e a dignidade estavam por um fio.
Mas sempre tem aquela hora mágica, aquele momento que a gente junta o restinho de forças e se levanta.
E assim foi: um dia após o outro, um passinho aqui, outro acolá e agora eu chego quase que na metade do meu objetivo.
Pra quem fez sumir 14 quilos, os próximos 16 serão o meu combustível diário para seguir em frente. Porque eu nunca mais quero pesar aqueles 90 quilos, porque minha autoestima voltou com força, porque na saúde há disposição, porque a mudança me trouxe de volta a dignidade e porque estar bem e bonita é a melhor atitude que eu poderia tomar para mim mesma.
Tenho apoio de nutricionista, de uma fisioterapeuta dermato-funcional, acompanho com endocrinologista e gastro (tudo via convênio), ou seja, metade do meu resultado tem nome, sobrenome e uma bela carreira profissional.
A outra metade é mérito meu porque estou vencendo a minha própria inércia.
A foto dessa semana é meu melhor retrato porque agora sou eu, feliz, inteira e praticamente realizada.
Falta pouco, mas eu vou.
E você? Vai ficar parada aí pensando?
Vem comigo porque #agoravai!!!